Quando resolvi escrever sobre Jaíne, tentei olhar de uma perspectiva diferente do que a gente vê por aí. Mesmo imersa em um clichê total a la “Cinderela” e “CEO”, esta mocinha não é o tipo de mulher que irá se jogar tão facilmente ao amor e se ludibriar com o tamanho da conta bancária de Leander. Ela é independente, tem metas e objetivos. Á primeira vista, pode parecer facilmente certinha demais, na contramão do sistema feminista que vemos por aí, ela também é virgem porque quer. Por que tem sonhos. É tão difícil encontrarmos isso hoje em dia. Encontrar uma mulher que sonhe e siga seus sonhos independente das circunstâncias. Que coloque a cabeça antes do coração ou dos hormônios. Como se o desejo fosse durar a vida inteira, como se nós fossemos apenas um pedaço de carne com instintos animais. É assim que me sinto às vezes quando leio romances tóxicos que o casal não se larga simplesmente porque não podem deixar de se desejar fisicamente. Meu Deus, que tipo de relacionamento é esse? Por isso a proposta do livro “Lute por nós” vai além da virgindade, da diferença social e racial, e sim toca no que é essencial em um relacionamento: amor, amor e amor, e talvez como aprender a amar alguém imperfeito.

Talves seja por isso que o livro tem estado desde o seu lançamento nos mais vendidos em romance e literatura religiosa.